quinta-feira, 3 de junho de 2010

Mudo minha concepção da vida inteira quando descubro um novo significado pro amor. Hoje estou pra amor-livre, e só me resta a estrada eterna pra alavancar o passarinho que eu nunca deixei de ser.
Há licenças poéticas que eu não pedi por mero desagravo da alma obediente.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Suas velhas palavras me ferem de um jeito novo.
Estoicamnete, ofereço a outra face.
Deixar você me magoar é um jeito lícito de tê-l0.
Dói, mas foda-se.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Um PVT de rebarba: há riscos, menino, que eu não me importo de correr. Pra todos, porém, eu tenho prazo de validade.
a reboque do tempo, a razão

sábado, 29 de agosto de 2009

s2


Não somos um casal melado, mas duvido que tenha alguém que duvide do nosso amor. Quer dizer, eu já até pensei em duvidar, mas você me ilude muito bem. E o homem perfeito teria a maior paciência do mundo em me curar dessa loucura, e você tem a maior paciência do mundo em aumentá-la ainda mais.

E sua cara de sonso despretensioso para a vida, enquanto eu coleciono rugas, berros e inchaços. A sua cara de que "não é comigo" vai muito bem com a minha máscara da agressividade que acredita que tudo é persseguição. Nossa dança num baile de máscaras é eterna, porque quando eu peso a mão, você me faz voar. E quando você perde o chão, eu te dou um soco na cabeça pra ver se achato a sua alegria pra caber na minha. E você cabe de sobra na minha intensidada, e acaba que as nossas neuroses frias são o quentinho da sua cama.

E a gente vai por aí, se completando assim meio torto mesmo. E Deus escrevendo certo pelas nossas linhas que se não fossem tão tortas, não teriam se cruzado.

Com amor aos quilos.

Obrigada por nós.

Meu beijo,

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Para Sophia, que ainda habita Dani


No meu peito que te ousará o sono, sonha, pequena, as desventuras desta vida a vir. Será, eu sei, humana e variante, dona do meu amor supremo, este falho e lancinante, convicto e imortal. E que ao arrebentar-te os dias, após a calma dos meses na barriga (a cercania do ventre fraterno - e teu materno), você seja plena nas paixões, nas dores, nos suores e na incrível arte de se manter de pé, sejam quais forem as marés da tua praia.

Que tua terra seja germinada por bons afetos, que teu corpo só obedeça teus limites, que tua ânsia seja sem delongas, que tua convicção seja soberana. E tuas horas caminhem amplas, leves e graves: antagônicas, princípio e fim de uma alma livre.

Faça da solidão tua amiga e ame até dar dor no peito.
Visite teus infernos.
Trave relações imperfeitas.
Perca o prumo.
Odeie algumas vezes.

Até vislumbre desgraça, mas só enxergue poesia.

Da mana,
Nick.