segunda-feira, 20 de abril de 2009

E das lições do final de semana....

O Brasil é um cassino onde o jogo é proibido.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

O texto gelado, que é quente.


Guerra Fria. Não declarada, tão interna que externa. Bipolar. Diz-se do conflito entre o polo norte e o polo sul. Aquele 'vou, não vou' constante que confunde até a mente mais sã, expondo os indivíduos aos impulsos mais arcaicos do ser humano: a ironia e a falsidade. Dentre outras palavras, o jogo não-limpo que, por ser quieto, também não é sujo.


'Famosa por ser a maior guerra que nunca ocorreu', muitos lhe diriam. Mas não se engane pelo princípio da não-violência. Essa historinha de que está tudo bem, até que alguém atire a primeira pedra. O que ocorre por baixo dos panos, via depoimentos no orkut ou comentários maquiavélicos, meu senhor, é só joguete? Mentira dói e não sara.


Até que ponto é tolerável, então, jogar sem escrúpulos numa guerra que diz-se por não-existente? É. Não há limites. De um lado o comodismo, a superficialidade e a troca de msn tão puramente calculada. De outro o fervor pela aventura, o errado que poderia dar certo e a eterna inconsequência que a vida adulta não levou.


E dá-se o início da corrida armamentista!
A loucura atrás da roupa perfeita, que combine com o sapato mais sexy e a maquiagem no puro nype nascida-para-matar. As piadas cuidadosamente decoradas, para caber em qualquer contexto, sem perigo de não fluir o assunto. Nesse período, lía-se muito 'O Príncipe', do Maquiavel, a fazia-se bem a lição de casa. Bem meeeeesmo. Tão bem que, ao fim, já não era possível dizer o que era lobo, ou o que era cordeiro... mas todos estavam mais para cadelas no sio, mesmo.


Guerra Fria. A bandeira branca. A bandeira negra. Cor-sim-cor-não. É o amor platônico esperançoso. Os mais experientes diriam pra você evitar sempre que for possível. Mas e quando transcende a possibilidade de se optar por um caminho? Já havia um traçado, colhega. Essa vida não é muito democrática.


Dar um primeiro passo e invadir o campo inimigo poderia mudar a cena do tabuleiro. Virar o mundo de pernas pro ar. Seria o tudou ou nada... e haja coragem pra chutar o contêiner, assim, né?! De um lado a posibilidade de uma vitória (há vencedores?) e, do outro, a chance irrevogável de se jogar 9 anos pelos ares. É o canhão derradeiro.


E essa guerra fria (que já nem é tão fria) tem talento pra pegar fogo? Ou deixaremos tudo como está: sem infringir leis, muito menos fronteiras, distâncias. Só há uma pessoa que pode acabar essa guerra e zelar pela paz mundial, não deixando feridos... o problema é que, me parece, ela tende ao lado inimigo.


Dentre tantas dúvidas, resta a certeza 'navalhenta': não haverá troféus, tampouco dignidade. O final é previsível. Ainda assim, vale a pena estender o meu 48 mm e dar um tiro pro ar? Afinal, no amor e na guerra, é cada um com a sua KGB.


Ganha o melhor 'icebreaker'! Quem extrapolar a maior quantidade de regras e se estabelecer de uma vez no 'falcatrua way of life'. Será que chegaremos ao ato maior de submissão mútua? E que se danem os acordos a serem feitos. Vale tudo.


Afinal, não quero entre nós um Muro de Berlim.


Pode ser guerra santa, quente,morna ou fria. O que vale é o beijo do amado sobre os distroços do oponente.


É.


Não é?