terça-feira, 20 de outubro de 2009

Um PVT de rebarba: há riscos, menino, que eu não me importo de correr. Pra todos, porém, eu tenho prazo de validade.
a reboque do tempo, a razão

sábado, 29 de agosto de 2009

s2


Não somos um casal melado, mas duvido que tenha alguém que duvide do nosso amor. Quer dizer, eu já até pensei em duvidar, mas você me ilude muito bem. E o homem perfeito teria a maior paciência do mundo em me curar dessa loucura, e você tem a maior paciência do mundo em aumentá-la ainda mais.

E sua cara de sonso despretensioso para a vida, enquanto eu coleciono rugas, berros e inchaços. A sua cara de que "não é comigo" vai muito bem com a minha máscara da agressividade que acredita que tudo é persseguição. Nossa dança num baile de máscaras é eterna, porque quando eu peso a mão, você me faz voar. E quando você perde o chão, eu te dou um soco na cabeça pra ver se achato a sua alegria pra caber na minha. E você cabe de sobra na minha intensidada, e acaba que as nossas neuroses frias são o quentinho da sua cama.

E a gente vai por aí, se completando assim meio torto mesmo. E Deus escrevendo certo pelas nossas linhas que se não fossem tão tortas, não teriam se cruzado.

Com amor aos quilos.

Obrigada por nós.

Meu beijo,

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Para Sophia, que ainda habita Dani


No meu peito que te ousará o sono, sonha, pequena, as desventuras desta vida a vir. Será, eu sei, humana e variante, dona do meu amor supremo, este falho e lancinante, convicto e imortal. E que ao arrebentar-te os dias, após a calma dos meses na barriga (a cercania do ventre fraterno - e teu materno), você seja plena nas paixões, nas dores, nos suores e na incrível arte de se manter de pé, sejam quais forem as marés da tua praia.

Que tua terra seja germinada por bons afetos, que teu corpo só obedeça teus limites, que tua ânsia seja sem delongas, que tua convicção seja soberana. E tuas horas caminhem amplas, leves e graves: antagônicas, princípio e fim de uma alma livre.

Faça da solidão tua amiga e ame até dar dor no peito.
Visite teus infernos.
Trave relações imperfeitas.
Perca o prumo.
Odeie algumas vezes.

Até vislumbre desgraça, mas só enxergue poesia.

Da mana,
Nick.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

meu corpo bastardo se desaloja enquanto releio as bulas do teus remédios (tua contra-indicação) procurando alguma cura. ou alguma perversão. sou tão opaca destilando verbos sem sentido como fossem estes potentes como veneno! vou tecendo fios de cobre, trancafiando as nossas memórias, envencilhando nossos restos aqui e acolá, represando marés que se são donas e engaiolando vendavais rebeldes. tateio no escuro do quarto, no legado da cama, alguma sanidade que me leve pra longe, bem longe deste gosto de antídoto na boca.

terça-feira, 9 de junho de 2009

eu preciso de muito pouco para viver, mas desse pouco eu preciso muito. ou seja: pratico o desapego pela metade.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Não, não, eu não serei uma daquelas pessoas que tomam café com creme sozinhas no cinema enquanto esperam a sessão. Tampouco serei uma moça de cabelos molhados que mais olha para o chão do que para os outros entre estantes de uma livraria. Também não vou ter ares de pequena loucura, olhos fundos deitados sobre um livro, uma folha branca sendo preenchida enquanto um copo é esvaziado em algum restaurante quase chique da zona sul (tão digno de mim que indigna de tudo!). E nem me imagine como uma distinta senhora de cabelos brancos e óculos de aros vermelhos a dourar a pílula da vida alheia - sublimando os desejos que nascerão entre as minhas vírgulas - quando chegar a tarde dos meus anos todos. Não tenho fôlego para viver assim, aos poucos, pela tangente, vc sabe. Vou seguir o roteiro que eu tão bem tracei, vou vestir a personagem e seguir bailando: mãos na cintura, olhares lascivos, risadas largas e tiradas de humor dúbio. Eu, elas e eles, todos. Pq eu sou mesmo muito boa em fazer amor, amigos e macarrão instantâneos.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

e então ele passava os dias lá, pouco reparando no tempo líquido, sem evitar a morte e sem pretendê-la. já não era um homem, por assim dizer, embora não tivesse deixado de lado a aparência severa dos que tem brio, uma barba quase sempre por fazer e os formigamentos do corpo. achava que amanhecer era muito lógico e que escurecer era consequência. não questionava, não temia, não sentia sobressaltos. um dia, sentiu o peito arder. não era fadiga, já que não se cansava nunca, não era amor, já que esse era verbo distante. com a mão esquerda em garra sobre a camiseta vermelha, entendeu que era o fim. arrumou-se no melhor terno, fez o cabelo afixar-se em gomalina, comeu alguma coisa e esperou.


esperou por anos.

terça-feira, 2 de junho de 2009

- queria ter mãos estreitas pra desatar o nó da minha garganta -

domingo, 17 de maio de 2009

aquieta impávido sussurro. reconstrói a morada do silêncio que gritou para mim. nina meus tormentos - como ontem. apaga esses girassóis em falso e o sol profano que insiste em me dizer que sim, que há luz, que há brisa, enquanto meus jardins - e seus muros - me obrigam a olhar para o lago que seca

e seca.

e cada vez mais seca.


( [sobre]viver é uma espécie de empecilho. uma fraude.)
E vivo presságios
onde só há
- veja só -
contramão.

[Desejo em meia-pista.
Acidente no sentido contrário.]

terça-feira, 12 de maio de 2009

não tinha certeza,

mas se fazia a razão.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

E das lições do final de semana....

O Brasil é um cassino onde o jogo é proibido.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

O texto gelado, que é quente.


Guerra Fria. Não declarada, tão interna que externa. Bipolar. Diz-se do conflito entre o polo norte e o polo sul. Aquele 'vou, não vou' constante que confunde até a mente mais sã, expondo os indivíduos aos impulsos mais arcaicos do ser humano: a ironia e a falsidade. Dentre outras palavras, o jogo não-limpo que, por ser quieto, também não é sujo.


'Famosa por ser a maior guerra que nunca ocorreu', muitos lhe diriam. Mas não se engane pelo princípio da não-violência. Essa historinha de que está tudo bem, até que alguém atire a primeira pedra. O que ocorre por baixo dos panos, via depoimentos no orkut ou comentários maquiavélicos, meu senhor, é só joguete? Mentira dói e não sara.


Até que ponto é tolerável, então, jogar sem escrúpulos numa guerra que diz-se por não-existente? É. Não há limites. De um lado o comodismo, a superficialidade e a troca de msn tão puramente calculada. De outro o fervor pela aventura, o errado que poderia dar certo e a eterna inconsequência que a vida adulta não levou.


E dá-se o início da corrida armamentista!
A loucura atrás da roupa perfeita, que combine com o sapato mais sexy e a maquiagem no puro nype nascida-para-matar. As piadas cuidadosamente decoradas, para caber em qualquer contexto, sem perigo de não fluir o assunto. Nesse período, lía-se muito 'O Príncipe', do Maquiavel, a fazia-se bem a lição de casa. Bem meeeeesmo. Tão bem que, ao fim, já não era possível dizer o que era lobo, ou o que era cordeiro... mas todos estavam mais para cadelas no sio, mesmo.


Guerra Fria. A bandeira branca. A bandeira negra. Cor-sim-cor-não. É o amor platônico esperançoso. Os mais experientes diriam pra você evitar sempre que for possível. Mas e quando transcende a possibilidade de se optar por um caminho? Já havia um traçado, colhega. Essa vida não é muito democrática.


Dar um primeiro passo e invadir o campo inimigo poderia mudar a cena do tabuleiro. Virar o mundo de pernas pro ar. Seria o tudou ou nada... e haja coragem pra chutar o contêiner, assim, né?! De um lado a posibilidade de uma vitória (há vencedores?) e, do outro, a chance irrevogável de se jogar 9 anos pelos ares. É o canhão derradeiro.


E essa guerra fria (que já nem é tão fria) tem talento pra pegar fogo? Ou deixaremos tudo como está: sem infringir leis, muito menos fronteiras, distâncias. Só há uma pessoa que pode acabar essa guerra e zelar pela paz mundial, não deixando feridos... o problema é que, me parece, ela tende ao lado inimigo.


Dentre tantas dúvidas, resta a certeza 'navalhenta': não haverá troféus, tampouco dignidade. O final é previsível. Ainda assim, vale a pena estender o meu 48 mm e dar um tiro pro ar? Afinal, no amor e na guerra, é cada um com a sua KGB.


Ganha o melhor 'icebreaker'! Quem extrapolar a maior quantidade de regras e se estabelecer de uma vez no 'falcatrua way of life'. Será que chegaremos ao ato maior de submissão mútua? E que se danem os acordos a serem feitos. Vale tudo.


Afinal, não quero entre nós um Muro de Berlim.


Pode ser guerra santa, quente,morna ou fria. O que vale é o beijo do amado sobre os distroços do oponente.


É.


Não é?

domingo, 29 de março de 2009

O Dia

O dia, que surgiu nublado, viu nascer um sol descarado, desavergonhado, sorridente, estridente até. Os poucos graus acima dos vinte viraram muitos acima dos quarenta. E as pessoas nas ruas, todas elas, murcharam entre sedas, lãs, cachecóis, pingentes e trapos.


Tudo assim, bem de repente.


Dos lados, nas calçadas, nas ruas, nos bares, nos becos, homens e meninos, raparigas e mulheres começavam a ser incomodados pelo calor insurgente. Abanos, formigamentos, suores, cheiros e sucos de laranja gelado. A água salgada que surgia em cada fronte, mesmo nas mais lustrosas, carregava, não se sabe como, uma pedaço da alma também.


Uma película de terror antes do meio-dia.


Um alarme gritou pela cidade, pelos países, pelo mundo. Todos derretiam. A menina virou o seu próprio deleite (que belo sonho de infância!) e fez desaparecer seu último suspiro entre as cores rosa e azul do seu algodão-doce. A moça que comprava o vestido, casadoira do mês de Julho que seguia, resumiu-se aos limites da aliança de ouro. O homem de negócios, empertigado com sua pasta de couro, findou-se ainda preso à gravata. O ladrão de poucas coisas, malandro recém saído das fraudas, chorou copiosamente enquanto desfalecia entre o boné e o bigode ralo. A senhora gorda, ávida por remédios de cessa-fome e gorduras intrépidas, viu com prazer seu corpo esbelto antes de quedar-se, e esta pode-se dizer que não sofreu. A moça de maquiagem deixou um vestígio multicolorido na calçada verde-musgo. O adolescente fazia tilintilim enquanto desprendiam dele os seus muitos anéis. A dona de casa sumiu no bolso do avental. O presidente virou água do lago do palácio do Planalto. O papa coube no seu anel de rubi. O Bush? Bem...dizem que o Bush acabou-se fedendo bem.


Em resíduos humanos, ela, a humanidade, virou pasta uniforme, monstro disforme. E conta a lenda que renascerá um dia, una e firme, confluídos de fluídos, para brincar mais uma vez de ser Deus. As baratas, ah...as baratas. As baratas, sempre vencedoras, somente riram em seus buracos. Riem até hoje.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Tem gente que é o mar, tem gente que é estrela, tem gente que é o próprio sol. Eu sou o sono. Tô passada de tantos remédios pra cólica. Meu sonho é minha cama.

***

Saudade de todo mundo, do mundo todo.

sábado, 21 de março de 2009


Faltando 24 horas pro show que vai entrar pra (minha) história, é impossível postar qualquer frase com mais de 5 palvaras.
Delsinho, Mari,
cheguem logo!
ao som de Retrato pra Iaiá, e meus dentes rangendo de ansiedade!

terça-feira, 17 de março de 2009

Do perdido no espaço. Do tempo distante. Do que eu queria que fosse. Do que eu tento esquecer. Do medo. Da angústia. De mim. Sou só falácia banal, convicções vis, desejos iminentes e um alarde de confusão brutal. Todavia, não ofereço o menor perigo.

sábado, 14 de março de 2009

Das lições cretinas:

Viver é aplainar calos, duelar com egos, digerir amores, estourar o tempo e dormir seguro alguns dias nos anos, colhega.
... e hoje meu dia amanheceu mais colorido, com um café da manhã completo. Afinal, minha 1/3 veio se aventurar em território paulista .


já estava com saudades ! ( mas pra 3/3 ainda falta uma parte... )

quarta-feira, 11 de março de 2009

das saudades, o algo a mais.

Tô lendo um livro que me deixa tão doida, que às vezes eu paro um pouco pra fingir que morro.

Então eu recolhi os braços embaixo do cobertor, olhei o céu vespertino se avermelhando pra fazer passar a noite e adormeci fora de hora. Sonhei com você e acordei pensando na gente. Assim mesmo. Num pronome só.


É muito sincero quando digo que não sei se essa história é mais sobre mim, mais sobre você ou sobre duas pessoas que não conhecemos. Fantasia vivida e sofrida e querida. Nossa irrealidade não tem nada de convencional, e me dá tanto prazer que dá medo. E eu odeio sentir medo.


Quer dizer... não me causa medo a exposição dos fatos. O pulso cortado, o sangue escorrendo e você vasculhando as veias. O meu problema é a agulha que vai cerzir o impulso escancarado. Eentende? É, eu também não entendo.


Será que dá pra doer de amor acumulado? Somado, multiplicado?
Me cala um pouco mais pra direita? isso, aí.


Ahhhh... e ele recolhe com mãos de nuvem as lágrimas de chuva que ela sussurra. São feitos de um céu sempre sujeito a ventos e temporais furtacor. O vazio lhes apetece e a solidão das portas fechadas é quase convite aos seus quatro olhos de bússula, indivisíveis e idiossincráticos. Compartilham pouca coerência, nenhuma coerência. Ele é mais pra lá do que pra cá, ela nunca aparece. Dizem em silêncio que se amam até debaixo d´água, mas conta a lenda que ele faz cursos sazonais de mergulho para águas turvas, as dela, as ela, quimera. Contam estrelas e se escrevem poemas que ninguém proclamaria na língua dos bons, os de fé. Têm um gosto estranho pelo desaviso. Se esquecem, se amarram, se entoam, se dilaceram, se colam. E vivem uma aposta nessa coisa excêntrica de ser quase dois, apesar da certeza insalubre de que a vida é feita para unitários. Ela é quase sempre confusa, mas não foge à determinação, ele é um deus pagão de multidões inviáveis. Acho que nem existem fora dali.
Mas sempre houve um fio de nexo.

Escrevo quase certa de que não há coerência alguma entre os parágrafos. As palavras não se encaixam e a alternância na narração confude tudo: já não se sabe o que é eu-lírico, personagem, autor, vida, paisagem.

Estranho, pra mim faz todo o sentido do mundo e, posso estar louca, mas acho que pra você também faz.

(é.. acabo de descobrir que isso é mais sobre mim que sobre você)

...o meu grande problema é que não sou alguém que se encerra, não tenho um destino bem formado, desses determinados de fio a pavio, que se conhece t-i-m t-i-m p-o-r t-i-m t-i-m. Eu sou feita (mal feita ou bem feita, que julgue o tempo) de pontos de virada, fragmentos colhidos e ceifados, ventos perdidos e uma imprecisão que avança rumo ao precipício que nunca chega, ou não chegou ainda, aos meus pés. Sou inacabada, e sempre peco na imprecisão. Quem sabe um alguém se aventure em colorir esse abstrato.

Bom, vou sair de cena pra dar um pouco de ordem ao caos que virou essa carta. Não é fuga e nem despedida. Só um momento de silêncio, destes necessários em instantes de uníssono das minhas vozes internas. Em breve, muito breve, meus dedos escorregadios. Prometo. E cumpro?


Quero te ver logo,

saudades,

La Principessa.

... então eu passeio vagarosamente pela navalha da razão, e perco o equilíbrio.

terça-feira, 3 de março de 2009

e então deus criou o calor e viu que era bom. mas foi dormir e esqueceu a máquina de fazer mundos ligada. deu-se são paulo no verão.


olha que nem no hell de janeiro...

pense num dia quente!

domingo, 1 de março de 2009

O céu invertido como pano de fundo dessas lembranças despejadas sem dó nem piedade. Tudo é impensado, arrependimento, ferida aberta. E esse pretérito imperfeito construindo um mundo -ao redor do muro- onde tudo deveria ser mas nunca é, ou foi, num breve 'talvez será...' . De tom imperativo, uma voz desconhecida sussurra no rádio que adeus também foi feito pra se dizer, e talvez meu eterno pecado sintetize-se nisso: em querer levar, sempre, tudo às últimas consequências. Impossibilitando a gravidade do adeus que, de vagamente impossível, nunca sai de minha boca mas é sempre dito. Já passa da meia noite nessa terra de ninguém, e uma cerveja gelada dá todo sentido à filosofia implícita em cada ato de 'Os Normais'. Faz calor em São Paulo. Hoje vou dormir com frio. Tua voz ainda caminha na contramão de meu bonsenso, e só não me desabo porque ainda há esses benditos olhos verdes. Ah, os olhos verdes. Não deveriam ser patenteados?

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Eu não tenho uma tristeza de começo de avenida, sabe? Tenho uma tristeza de apoteose, que pisa feito salto de passista e roda uma baiana bonita dentro de mim. Não é nada óbvio, lácomcrá. É algo que se toma num samba sem 'cantador' oficial e que varia em enredos que eu vou cerzindo na minha fantasia com nome próprio e cpf. No final, perco em alegoria, é fato. E em harmonia. Sobra apenas o estandarte com nome do meu muso inspirador, inalcançável a ropiar preso na cintura de quem ginga melhor a poesia da folia.



Fecharam-se as cortinas. Na minha janela, a noite cai sobre as cinzas desta sexta-feira. Não choro por que não faz diferença. Nem sorrio pra não mentir para mim.

sábado, 3 de janeiro de 2009

Ah, a tua voz na contramão do meu bom senso...

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009


Inverteu-me em posições soturnas,
noturnas divagações.

Era só prazer.

Mas errou na mão,
contramão...
e amanheceu amor.
gosto das suas noites insones, destilando amores triplos e reverenciando, em ladainhas inaudíveis, alguém que nunca vem, nunca virá. Então, como parte do joguete que somos, levantamos os copos de vidro barato e brindamos ao nada, à ausência e à solidão, pano de fundo das nossas estrelas e madrugadas.