No meu peito que te ousará o sono, sonha, pequena, as desventuras desta vida a vir. Será, eu sei, humana e variante, dona do meu amor supremo, este falho e lancinante, convicto e imortal. E que ao arrebentar-te os dias, após a calma dos meses na barriga (a cercania do ventre fraterno - e teu materno), você seja plena nas paixões, nas dores, nos suores e na incrível arte de se manter de pé, sejam quais forem as marés da tua praia.
Que tua terra seja germinada por bons afetos, que teu corpo só obedeça teus limites, que tua ânsia seja sem delongas, que tua convicção seja soberana. E tuas horas caminhem amplas, leves e graves: antagônicas, princípio e fim de uma alma livre.
Faça da solidão tua amiga e ame até dar dor no peito.
Visite teus infernos.
Trave relações imperfeitas.
Perca o prumo.
Odeie algumas vezes.
Até vislumbre desgraça, mas só enxergue poesia.
Que tua terra seja germinada por bons afetos, que teu corpo só obedeça teus limites, que tua ânsia seja sem delongas, que tua convicção seja soberana. E tuas horas caminhem amplas, leves e graves: antagônicas, princípio e fim de uma alma livre.
Faça da solidão tua amiga e ame até dar dor no peito.
Visite teus infernos.
Trave relações imperfeitas.
Perca o prumo.
Odeie algumas vezes.
Até vislumbre desgraça, mas só enxergue poesia.
Da mana,
Nick.